O SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL (SPED) E A NOTA FISCAL ELETRÔNICA (NF-E) têm vários direcionadores. Desde promover a atuação integrada do Fisco em relação às informações prestadas pelas empresas, alterar a sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, prover o uso de documentos eletrônicos com certificação digital, garantindo sua autoria, integridade e validade jurídica, até aumentar a percepção do risco pelo contribuinte faltoso.
É evidente que o atendimento ao Sped requer modificações relevantes em processos e sistemas da empresa, trazendo impacto direto às áreas fiscal, financeira, contábil, comercial, logística e de TI. As informações prestadas pelas empresas são a base e será por meio de análise delas que os órgãos reguladores e fiscalizadores irão cumprir seus papéis. Por isto, exatidão, integridade e disponibilidade são atributos essenciais. Nestas circunstâncias, a participação ativa do security officer no projeto de implementação do Sped é mais do que recomendada. Seja no processo de estruturação, construção, implantação e teste das soluções, seja como consultor técnico para assuntos específicos.
A informação cadastral do participante (cliente ou fornecedor) deve ser exata para campos considerados obrigatórios pela Receita. O processo de autorização e emissão da NF-e deve ser seguro e controlado. As informações sobre movimentos de faturamento, incluindo o documento de autorização de NF-e (DANFE) e a própria NF-e, devem ser íntegras e estar disponíveis de acordo com a legislação fiscal e contábil. Por fim, as informações cadastrais de itens constantes das NF-e, como NCM e classificação fiscal, devem estar de acordo com as exigências fiscais e legais, assim como na perspectiva do receptor da NF-e.
O arquivo XML contendo as informações da transação deve ser a única base legal de informação do recebimento. A informação contida no arquivo XML recebido do emissor e referente a uma transação comercial (NFe) precisa ser mantida íntegra e disponível.
A escrituração fiscal necessita ser feita com base nas informações do arquivo XML recebido do emissor e autorizado pela receita. Além disto, de forma mais ampla, cito outros exemplos de cuidados com a informação no âmbito do Sped:
• O armazenamento dos documentos eletrônicos (XML/NF-e) referente às operações comerciais da empresa não é mais um mero procedimento de backup e, sim, um procedimento obrigatório para arquivamento de documentos fiscais de acordo com a legislação;
• A segurança e o controle de acesso dos ERPs, legados e interfaces serão impactados pela solução Sped;
• A solução de Sped na empresa pode trazer novos riscos operacionais e de segurança;
• A análise dos impactos destes riscos no negócio, no capacity planning de TI e no plano de continuidade de negócios é essencial;
• O Sped requer implantação de certificação digital — SSL e de assinatura digital por CNPJ.
• Certifique-se que os aspectos de segurança da informação relativos ao projeto de Sped na empresa estão sendo devidamente avaliados e resolvidos.
terça-feira, 10 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
Crise
Venda de PCs deve cair 12% em 2009
As vendas dos computadores pessoais devem sofrer em 2009 uma queda global de 11,9%, para a casa dos 257 milhões de unidades, a pior retração da história do setor, segundo a companhia especializada no mercado Gartner Research. De acordo com especialistas, a crise faz com que as pessoas prolonguem a vida útil de seus PCs, diminuindo a necessidade de compra. Em contraponto à baixa da indústria, as vendas dos notebooks devem crescer 9% este ano, alcançando 155,6 milhões de unidades.
(Com agência France-Presse)
Tecnologia
Televisão em 3D, a nova aposta da indústria
Que tal transformar a sala da sua casa em palco para um filme de ação? Pode parecer uma ideia absurda, mas ela deverá ser uma das formas de atrair consumidores para mais uma inovação tecnológica: as televisões em 3D. A novidade, no entanto, só deverá chegar no mercado após 2012.
TVs em três dimensões são a nova aposta de algumas das maiores empresas de eletrônicos do mundo. A tendência tem sido observada entre produtoras, emissoras e fabricantes, e reforçada por feiras especializadas como a Consumer Electronic Show de Las Vegas, em janeiro. Companhias como Sony, LG e Philips estão entre as iniciadas na nova tecnologia.
Mas alguns obstáculos ainda dificultam a proliferação das programações em 3D. Um deles é o ângulo de visão, pois para ver as imagens em três dimensões, os telespectadores precisam se posicionar em um espaço limitado. Outra barreira é o uso da equipamentos especiais em volta da cabeça, que fazem as vezes dos tradicionais óculos em azul e vermelho dos anos 50.
A Phillips tem tentado contornar esses problemas com a criação de modelos como o WOWvx. O aparelho dispensa o uso de óculos e permite a visualização em 3D a partir de diversos ângulos e posições. O segredo é simples: a colocação de uma lente especial sobre a tela da TV.
Essas incrementações, no entanto, não resolvem outro problema: a falta de material produzido em 3D. Apesar de o investimento dos estúdios ser alto no cinema, o mesmo não se observa entre as emissoras de TV, que precisam concordar em filmar e transmitir em 3D. O custo de tal mudança ainda é alto e pode fazer com que a tecnologia demore a chegar a sua sala.
Que tal transformar a sala da sua casa em palco para um filme de ação? Pode parecer uma ideia absurda, mas ela deverá ser uma das formas de atrair consumidores para mais uma inovação tecnológica: as televisões em 3D. A novidade, no entanto, só deverá chegar no mercado após 2012.
TVs em três dimensões são a nova aposta de algumas das maiores empresas de eletrônicos do mundo. A tendência tem sido observada entre produtoras, emissoras e fabricantes, e reforçada por feiras especializadas como a Consumer Electronic Show de Las Vegas, em janeiro. Companhias como Sony, LG e Philips estão entre as iniciadas na nova tecnologia.
Mas alguns obstáculos ainda dificultam a proliferação das programações em 3D. Um deles é o ângulo de visão, pois para ver as imagens em três dimensões, os telespectadores precisam se posicionar em um espaço limitado. Outra barreira é o uso da equipamentos especiais em volta da cabeça, que fazem as vezes dos tradicionais óculos em azul e vermelho dos anos 50.
A Phillips tem tentado contornar esses problemas com a criação de modelos como o WOWvx. O aparelho dispensa o uso de óculos e permite a visualização em 3D a partir de diversos ângulos e posições. O segredo é simples: a colocação de uma lente especial sobre a tela da TV.
Essas incrementações, no entanto, não resolvem outro problema: a falta de material produzido em 3D. Apesar de o investimento dos estúdios ser alto no cinema, o mesmo não se observa entre as emissoras de TV, que precisam concordar em filmar e transmitir em 3D. O custo de tal mudança ainda é alto e pode fazer com que a tecnologia demore a chegar a sua sala.
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